Abrindo a casa, arejar a cabeça e o coração ( Um texto sobre insegurança, voz crítica)

Durante muitos anos, mesmo antes da conclusão da faculdade, sempre tive ( e ainda tenho) insegurança e receio do julgamento alheio. Tive oportunidade de fazer psicoterapia, mas não focava no autoconhecimento, e sim nas crises de ansiedade oriundas de um trabalho, que naquela época, me adoeceu. Passados alguns anos, me formei, e ainda sim, a insegurança  continuava segurando a minha mão...

"Não larga teu emprego para começar do zero, tu precisa se manter". "Imagina se dá errado, como tu vai fazer depois?" ou ainda: "Antes de ser psicóloga, pensa que tu é mãe, precisa sobreviver!"

Sempre com o "poderias" e "deverias" me alertando dos riscos de sair da zona de conforto a qual eu tinha me colocado.

Eu tenho uma voz crítica, a quem eu carinhosamente chamo de maria urubu, que está presente na minha existência 7/24, e com quem eu tenho sentado e conversado muito a respeito das direções e caminhos que a vida tem apresentado.

Uma dessas direções é aplicar anos de estudo, desejo e finalmente me lançar na prática clínica.

Esse projeto estava começando a desabrochar em 2019. Fiz esse blog pois amo escrever e prefiria me expressar em palavras mais do que em vídeos....ainda que em 2019 não tinha o Tiktok, nem os reels do instragram. Mas ele nasceu e ficou internado, na UTI por dois anos. 

Sobreviveu quietinho a uma pandemia, que ainda está presente entre nós, mas creio e oro que logo já possamos viver o nosso novo normal e conviver com o SARS e todas as suas cepas pelos anos vindouros.

Bem, todo esse relato tem um objetivo. 

Desenferrujar, tirar o pó, abrir as janelas depois quase 700 dias de casa fechada.

Pretendo usar esse espaço para minha escrita, vivências e quem sabe mais prosas dessas que tenho com a minha maria urubu e mais importante, os resultados positivos desses diálogos  <3


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